quinta-feira, 6 de junho de 2019

Bola na barra - equipa sénior Lusitano de Évora 2018/19

ÉvoraFoot - Feminino

Évora Foot - feminino (2019)

Convívio dia 1 de maio

SABIA QUE???


O jogo entre Lusitano de Évora e Real Madrid teve quase para acontecer por duas ocasiões. É verdade... nos dias de hoje parece difícil de acreditar que seria possível de acontecer, mas na realidade nos tempos áureos do nosso clube existiu a possibilidade deste jogo se realizar.

Tudo aconteceu após o nosso clube defrontar num jogo amigável a equipa do Bétis de Sevilha, onde o resultado final se fixou num empate a um golo. Com o Lusitano a consolidar-se na 1ª Divisão Nacional com boas classificações e a ter desempenhos honrosos em jogos com equipas do país vizinho, surgiu o convite para a realização de um amigável contra o poderoso Real Madrid FC, ficando a data agendada para o dia 21 de dezembro de 1958 no Estádio Chamartin (antigo estádio do Real Madrid), também ficou definido que a estrela Húngara da equipa da casa Ferenk Puskás jogaria pela nossa equipa nesse jogo, no entanto o jogo não se viria a realizar porque o Lusitano tinha nessa data um jogo a contar para a jornada 13 do Campeonato Nacional da 1ª Divisão frente ao Barreirense no Campo Estrela, mesmo com o pedido de alteração de data deste jogo a equipa do Barreiro não aceitou alterar a jornada do campeonato e o Lusitano viu-se obrigado a cancelar o jogo frente ao Real Madrid FC. Em tom de curiosidade, viríamos a vencer o jogo frente ao Barreirense por 3-1 com golos do Guineense Flora (2) e Quinito (1) tendo o jogo sido arbitrado por Isidro Fragoso da AF Santarém.

Mais tarde e já no ano de 1959 o jogo entre Lusitano de Évora e Real Madrid volta novamente a ser agendado, desta vez para a data de 21 de maio, mas voltaria novamente a não se realizar, desta vez por fenómenos naturais incontroláveis, visto que nesse dia uma forte tempestade assolou Madrid e já com todos os preparativos feitos para o jogo, este volta novamente a ser cancelado, restam os galhardetes alusivos ao evento, para serem trocados entre os capitães de equipa, como recordação. Perdeu-se uma oportunidade que ficaria certamente na rica história do Lusitano de Évora, mas é certamente mais uma história que relata a grandiosidade e prestígio que o nosso Lusitano de Évora alcançou.

SABIA QUE... Évora foi a 5ª cidade do país e o Lusitano de Évora o 6º clube a possuirem um campo de relva natural???


As obras iniciais de preparação do terreno para a receção de relva iniciaram-se a 5 de agosto de 1955, duraram cerca de 4 meses, estando terminado todo o processo em inícios de novembro do mesmo ano. O arrelvamento do Campo Estrela foi executado durante a presidência de José Félix de Mira.

Na fotografia vemos Hortense da Conceição Mateus Borrego, uma das trabalhadoras do processo de arrelvamento em conversa com o Senhor Augusto, o encarregado da obra e Manuel João Cutileiro Ferreira, membro da direção do nosso clube. À entrada do túnel de acesso aos balneários, consegue-se vislumbrar o Secretário de Estado que visitou as obras nesse dia e Mário Silvano Campos de Melo, responsável pela semeadura e tratamento da relva.

A inauguração do relvado verificou-se a 13 de Novembro de 1955, num jogo a contar para a 9ª. jornada do Campeonato Nacional da 1ª. Divisão entre o Lusitano e o Sporting Clube de Portugal, que terminou empatado a um golo, o golo Lusitanista foi apontado por António Caraça aos 38 minutos, foi assim o primeiro atleta a marcar golo no novo campo relvado. O Sporting empatou aos 45 minutos por intermédio de Vasques.

SABIA QUE... foi em 1950 que surgiu a mítica camisola às listas???


Foi precisamente a 18 de maio de 1950 que numa reunião da Direção liderada pelo presidente Alberto Câmara Manoel que se tomaram várias decisões relativamente à aposta no assalto à 1ª Divisão Nacional, entre elas decidiu-se também pela alteração do equipamento, passando assim o Lusitano Ginásio Clube a equipar com uma camisola às listas verdes e brancas em sentido paralelo com 5 centímetros de largura, sendo a gola fechada por atacadores. Por sua vez, os calções permaneceram brancos e as meias passaram a ser às listas brancas e verdes. Foi com este equipamento que o Lusitano viveu o seu período áureo, sendo considerado até aos dias de hoje como o equipamento típico do Lusitano de Évora.

SABIA QUE... com a nova alteração de equipamento o Lusitano passou a jogar com camisola totalmente verde???


Durante a curta presidência de Álvaro de Araújo Vivaldo, no ano de 1929, e já com o nome de Lusitano Ginásio Clube, o Lusitano viria novamente a alterar o seu equipamento oficial, equipando assim com camisola totalmente verde com gola branca, calções brancos e meias bicolores (brancas e verdes).

SABIA QUE... durante oito anos o equipamento oficial do Lusitano foi o típico “Stromp”???


Sob a presidência de Manuel Albergaria Seixas Bandarra, na época desportiva de 1921-22, ainda com o nome de Luzitano Football Clube, foram estreados os novos equipamentos com a camisola metade branca e metade verde alternando as cores nas mangas, calções pretos e meias pretas. Foi precisamente com este equipamento em 19 de março de 1922 que o Lusitano fez a estreia contra equipas de Lisboa.

SABIA QUE... o primeiro equipamento do Lusitano foi violeta???


Fundado a 11/11/1911 o Lusitano Ginásio Clube teve inicialmente como propostas de nome Portugal Foot-Ball Clube e Luzitano Foot-Ball Clube, tendo sido este último a escolha final dos fundadores nas reuniões iniciais, nestas reuniões também ficou acertada a coloração do equipamento: camisola violeta escuro, gola preta com cordões pretos, punhos pretos e calções brancos (apenas em 4/09/1925 o nome foi alterado para Lusitano Ginásio Clube).

O Hino do Lusitano Ginásio Clube



 O hino do Lusitano Ginásio Clube foi composto em 1926 (tinha o clube 15 anos de existência), da autoria do poeta Celestino David, bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, nascido em 1880 no concelho da Covilhã, tendo-se mudado para Évora para desempenhar a função de secretário do Governo Civil do distrito, onde viria a falecer a 28 de setembro de 1952. Na altura da composição do hino o autor não era sócio do clube, veio a sê-lo mais tarde, mas tinha as suas ideias gerais sobre as características ideológicas do clube, profundamente ligadas à direita Eborense.