quarta-feira, 5 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Para os sócios que não puderam estar presentes na Assembleia de sexta-feira ...
Pontos-chave:
- Clube em situação gravissíma devido à gestão ruinosa dos dinheiros vindos do negócio imobiliário com a Evourbe.
- A direcção apresentou as contas relativas às três últimas direcções para tentar descobrir para onde foi o dinheiro que receberam, o que foi dificultado pela falta de vários elementos, actas de anteriores direcções, por exemplo...
- Por enquanto não há evidências de desvio de dinheiros, apenas má gestão dos mesmos
- Por enquanto não há evidências de desvio de dinheiros, apenas má gestão dos mesmos
- Alguns sócios apresentaram a proposta de realização de uma auditoria externa às contas do clube.
- O património actual do clube equivale a 40% do património que o clube tinha antes do negócio imobiliário (troca do Campo Estrela, campo de treinos e terrenos adjacentes pelo Complexo da Silveirinha), não sendo seguro que esses 40% pertençam efectivamente ao clube. (Com este negócio o clube perdeu - no mínimo - 60% do seu património)
- Não conclusão do Complexo da Silveirinha nos moldes previstos pois o dinheiro para a sua conclusão já foi gasto ...
- Existem dívidas às mais variadas entidades (antigos jogadores, comércio local, actual presidente, segurança social, finanças, etc...) no valor de, pasme-se, cerca de um milhão de euros (1 000 000 Euros !!!!).
- A direcção foi legitimada unanimemente pela assembleia de sócios a tentar arranjar uma saída para a actual crise.(qual?)
- Se a direcção não arranjar nenhuma saída para o estado actual do clube (o que será muito difícil ...) o mesmo será declarado insolvente e fechará portas nos próximos meses. (no ano do centenário, é preciso lembrar ..)
- Se a direcção encontrar alguma solução para a crise (milagre??), o clube continuará a existir, e será convocada nova assembleia para eleger uma nova direcção.
- Se a direcção encontrar alguma solução para a crise (milagre??), o clube continuará a existir, e será convocada nova assembleia para eleger uma nova direcção.
Jogo Lusitano/ Benfica
Desafio no Campo Estrela, tendo sido o resultado final o seguinte: Lusitano -0; Benfica - 0. "Afinal o Benfica não foi o papão que muito boa gente esperava e como corolário inevitável da sua superioridade, não foi possível ver comer o modesto e frágil cordeirinho (o Lusitano) a seu beltalante." In Democracia do Sul, Ano 64.º, n.º 14295, 18/1/1965.
Autor Mário Gama Freixo
Data Fotografia 17-01-1965 -
Legenda Jogo Lusitano/ Benfica
Cota GMF 296 Propriedade Arquivo Fotográfico CME
domingo, 2 de outubro de 2011
sábado, 1 de outubro de 2011
Desafio Lusitano / Vitória de Setúbal
Desafio no Campo Estrela cujo resultado final foi o seguinte: Lusitano-2; Vitória de Setúbal-0 ( Campeonato Nacional II Divisão). Notícia local: "Jogo no campo Estrela com a máxima assistência até hoje registada em campos de Évora. Cerca de 10 000 pessoas emolduravam o belo recinto do Lusitano, sendo de notar a grande falange de apoio dos setubalenses que aproveitaram qualquer meio de transporte para assistirem ao jogo." In Notícias d'Evora, Ano 52.º, n.º15475, 8/4/1952
Autor Mário Gama Freixo
Data Fotografia 1952-04-06 -
Legenda Desafio Lusitano / Vitória de Setúbal
Cota GMF 223 Propriedade Arquivo Fotográfico CME
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Classe de ginástica infantil do Lusitano
Classes de ginástica infantil do Lusitano (masculina e feminina). "Antes do encontro [Campeonato Nacional da 1ª Divisão, desafio Lusitano-Belenenses, 8 de Março de 1953] (...) As classes de ginástica, masculina e feminina, do Lusitano exibiram-se no rectangulo, sendo bastante aplaudidas", in Notícias de Évora, 10/03/1953.
Autor Mário Gama Freixo
Data Fotografia 1953-03-08 -
Legenda Classe de ginástica infantil do Lusitano
Cota GMF 076 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
domingo, 25 de setembro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
Entrevista do Presidente do L.G.C. Manuel Porta ao Jornal "Registo"

O Lusitano de Évora, um dos históricos clubes do Alentejo, que nos anos 50 e 60 permaneceu 14 épocas na primeira Divisão, atravessa uma crise sem precedentes ao ponto de este ano ter suspendido o futebol sénior.
A cerca de dois meses de completar 100 anos de existência, o Lusitano está com uma dividida 800 mil euros e, como se não bastasse, não possui património. “Fruto da gestão das duas direcções anteriores o Lusitano não tem neste momento nem dinheiro nem património” esclarece Manuel Porta, presidente da direcção dos verde-e-brancos. Segundo Manuel Porta, a situação do clube é muito grave. “O Campo Estrela, onde a grande história do nosso clube foi sendo escrita ao longo dos anos, já não é nosso e o Campo da Silveirinha pertence a uma sociedade que é a Evoraurbe”. Recorde-se que o Campo da Silveirinha foi construído por ocasião do está- gio de preparação da Selecção Nacional antes do Mundial da Alemanha, entrando o Campo Estrela como contrapartida para um negócio imobiliário.
Manuel Porta vê-se agora a braços com uma divida de quase um milhão de euros e a poucos dias de celebrar o centenário o Lusitano corre o sério risco de desaparecer do espectro desportivo.
“Não sou céptico ao ponto de dizer que o futuro passa pelo fechar de portas, mas é bom que os sócios tenham a noção de que a situação é muito grave”, acrescenta Manuel Porta.
“Nós pedimos a colaboração a especialistas de gestão que nos apontassem o caminho certo e enquanto não tivermos na nossa posse o resultado desse estudo não poderemos chegar a nenhuma conclusão. Gostava, no entanto, de no dia 11 de Novembro apresentar alguma solução aos sócios”, refere o dirigente.
O Lusitano Ginásio Clube terminou a época passada no segundo lugar da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Évora, contudo esta época “não foi possível encontrar orçamento e decidimos suspender este escalão”, o que acontece pela primeira vez em 99 anos.
Com cerca de 2800 sócios, dos quais apenas 900 pagam habitualmente as quotas, o Lusitano tem aproximadamente 200 atletas em diversos escalões de formação.
A Escola de Futebol do clube desenvolve toda actividade de uma forma autónoma na Herdade da Silveirinha, enquanto que os restantes escalões treinam e jogam no Campo Estrela. “É uma forma de tentar cativar novamente os associados”, diz, esperançado, Manuel Porta.
A pouco dias de completar cem anos de existência, o Lusitano de Évora está à beira desaparecer do espectro desportivo nacional, mergulhado em dívidas e o primeiro reflexo desta situação é a ausência do clube das competições sénior.
Fundado a 11 de Novembro de 1911, já participou em todas as provas do futebol português, sendo de destacar as catorze épocas consecutivas no Campeonato Nacional da 1ª Divisão nos anos 50 e primeira metade da década seguinte onde alcançou um quinto lugar, bem como uma presença nas meias-finais da Taça de Portugal, entre outras classificações.
O cenário de glória deu agora lugar à tristeza e ao desapontamento. “É triste recordar a nossa presença na 1ª Divisão e ver o clube à beira do precipício”, diz Carlos Falé, um dos jogadores que disputou o escalão maior do futebol luso com a camisola do Lusitano. Este defesa-central, agora com 78 anos, não tem dúvidas em afirmar que o clube “tem os dias contados. Já foi um grande clube e agora é o que se sabe. A presença da Selecção Nacional em Évora deu cabo do Lusitano devido aos negócios que se fizeram”, afirma o antigo jogador.
Sempre disponível em colaborar com os dirigentes do clube, Falé acredita que com o regresso dos escalões de futebol ao Campo Estrela fará com que os adeptos e os simpatizantes voltem ao clube. “Se tal não suceder então o clube acaba aos 100 anos”, significando uma grande perda para o desporto local e para o património histórico da cidade e da região.
Depois dos anos onde um grupo de empresários se mostrou disponível a levantar o clube até aos escalões superiores, que levou inclusive à presença nos órgãos directivos de João Manuel Nabeiro, filho do Comendador Rui Nabeiro e presidente da Delta Cafés - após a experiência do Campomaiorense na 1ª Divisão - as tentativas de trazer o “velho Lusitano” de volta foram-se esvanecendo, chegando à situação crítica em que hoje se encontra - sem uma luz ao fundo do túnel.
Jornal Registo
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