segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Calendário do Campeonato Distrital de Iniciados "B"



Jogo Lusitano/ Benfica


Desafio no Campo Estrela, tendo sido o resultado final o seguinte: Lusitano -0; Benfica - 0. "Afinal o Benfica não foi o papão que muito boa gente esperava e como corolário inevitável da sua superioridade, não foi possível ver comer o modesto e frágil cordeirinho (o Lusitano) a seu beltalante." In Democracia do Sul, Ano 64.º, n.º 14295, 18/1/1965.


Autor Mário Gama Freixo
Data Fotografia 17-01-1965 -
Legenda Jogo Lusitano/ Benfica
Cota GMF 296 Propriedade Arquivo Fotográfico CME

sábado, 1 de outubro de 2011

Desafio Lusitano / Vitória de Setúbal


Desafio no Campo Estrela cujo resultado final foi o seguinte: Lusitano-2; Vitória de Setúbal-0 ( Campeonato Nacional II Divisão). Notícia local: "Jogo no campo Estrela com a máxima assistência até hoje registada em campos de Évora. Cerca de 10 000 pessoas emolduravam o belo recinto do Lusitano, sendo de notar a grande falange de apoio dos setubalenses que aproveitaram qualquer meio de transporte para assistirem ao jogo." In Notícias d'Evora, Ano 52.º, n.º15475, 8/4/1952


Autor Mário Gama Freixo
Data Fotografia 1952-04-06 -
Legenda Desafio Lusitano / Vitória de Setúbal
Cota GMF 223 Propriedade Arquivo Fotográfico CME

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Calendário do Campeonato Distrital de Juvenis



Classe de ginástica infantil do Lusitano


Classes de ginástica infantil do Lusitano (masculina e feminina). "Antes do encontro [Campeonato Nacional da 1ª Divisão, desafio Lusitano-Belenenses, 8 de Março de 1953] (...) As classes de ginástica, masculina e feminina, do Lusitano exibiram-se no rectangulo, sendo bastante aplaudidas", in Notícias de Évora, 10/03/1953.


Autor Mário Gama Freixo
Data Fotografia 1953-03-08 -
Legenda Classe de ginástica infantil do Lusitano
Cota GMF 076 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

sábado, 24 de setembro de 2011

Entrevista do Presidente do L.G.C. Manuel Porta ao Jornal "Registo"


O Lusitano de Évora, um dos históricos clubes do Alentejo, que nos anos 50 e 60 permaneceu 14 épocas na primeira Divisão, atravessa uma crise sem precedentes ao ponto de este ano ter suspendido o futebol sénior.
A cerca de dois meses de completar 100 anos de existência, o Lusitano está com uma dividida 800 mil euros e, como se não bastasse, não possui património. “Fruto da gestão das duas direcções anteriores o Lusitano não tem neste momento nem dinheiro nem património” esclarece Manuel Porta, presidente da direcção dos verde-e-brancos. Segundo Manuel Porta, a situação do clube é muito grave. “O Campo Estrela, onde a grande história do nosso clube foi sendo escrita ao longo dos anos, já não é nosso e o Campo da Silveirinha pertence a uma sociedade que é a Evoraurbe”. Recorde-se que o Campo da Silveirinha foi construído por ocasião do está- gio de preparação da Selecção Nacional antes do Mundial da Alemanha, entrando o Campo Estrela como contrapartida para um negócio imobiliário.

Manuel Porta vê-se agora a braços com uma divida de quase um milhão de euros e a poucos dias de celebrar o centenário o Lusitano corre o sério risco de desaparecer do espectro desportivo.
“Não sou céptico ao ponto de dizer que o futuro passa pelo fechar de portas, mas é bom que os sócios tenham a noção de que a situação é muito grave”, acrescenta Manuel Porta.
“Nós pedimos a colaboração a especialistas de gestão que nos apontassem o caminho certo e enquanto não tivermos na nossa posse o resultado desse estudo não poderemos chegar a nenhuma conclusão. Gostava, no entanto, de no dia 11 de Novembro apresentar alguma solução aos sócios”, refere o dirigente.

O Lusitano Ginásio Clube terminou a época passada no segundo lugar da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Évora, contudo esta época “não foi possível encontrar orçamento e decidimos suspender este escalão”, o que acontece pela primeira vez em 99 anos.
Com cerca de 2800 sócios, dos quais apenas 900 pagam habitualmente as quotas, o Lusitano tem aproximadamente 200 atletas em diversos escalões de formação.
A Escola de Futebol do clube desenvolve toda actividade de uma forma autónoma na Herdade da Silveirinha, enquanto que os restantes escalões treinam e jogam no Campo Estrela. “É uma forma de tentar cativar novamente os associados”, diz, esperançado, Manuel Porta.

A pouco dias de completar cem anos de  existência, o Lusitano de Évora está à  beira desaparecer do espectro desportivo nacional, mergulhado em dívidas  e o primeiro reflexo desta situação é  a ausência do clube das competições  sénior.

Fundado a 11 de Novembro de 1911,  já participou em todas as provas do  futebol português, sendo de destacar as  catorze épocas consecutivas no Campeonato Nacional da 1ª Divisão nos  anos 50 e primeira metade da década  seguinte onde alcançou um quinto  lugar, bem como uma presença nas  meias-finais da Taça de Portugal, entre  outras classificações.

O cenário de glória deu agora lugar à  tristeza e ao desapontamento. “É triste  recordar a nossa presença na 1ª Divisão  e ver o clube à beira do precipício”, diz  Carlos Falé, um dos jogadores que disputou o escalão maior do futebol luso  com a camisola do Lusitano. Este defesa-central, agora com 78  anos, não tem dúvidas em afirmar  que o clube “tem os dias contados. Já  foi um grande clube e agora é o que se  sabe. A presença da Selecção Nacional  em Évora deu cabo do Lusitano devido  aos negócios que se fizeram”, afirma o  antigo jogador.

Sempre disponível em colaborar com  os dirigentes do clube, Falé acredita  que com o regresso dos escalões de futebol ao Campo Estrela fará com que os  adeptos e os simpatizantes voltem ao  clube. “Se tal não suceder então o clube  acaba aos 100 anos”, significando uma  grande perda para o desporto local e  para o património histórico da cidade e  da região.

Depois dos anos onde um grupo de  empresários se mostrou disponível a  levantar o clube até aos escalões superiores, que levou inclusive à presença  nos órgãos directivos de João Manuel  Nabeiro, filho do Comendador Rui Nabeiro e presidente da Delta Cafés - após  a experiência do Campomaiorense  na 1ª Divisão - as tentativas de trazer  o “velho Lusitano” de volta foram-se esvanecendo, chegando à situação crítica  em que hoje se encontra - sem uma luz  ao fundo do túnel.

Jornal Registo

Benjamins "A" - Jogo de Preparação em Monte do Trigo

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cerimónia de Condecoração do Lusitano


Cerimónia de Condecoração do Lusitano na Praça do Giraldo. Autor Mário Gama Freixo Data Fotografia 1933 - Legenda Cerimónia de Condecoração do Lusitano Cota GMF 674 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O Lusitano Ginásio Clube é notícia no Correio da Manhã de hoje

Dívidas obrigam Lusitano de Évora a suspender futebol sénior

O Lusitano de Évora, que esteve 14 épocas na primeira divisão nas décadas de 50 e 60, suspendeu o futebol sénior devido à "grave crise financeira que atravessa", disse esta terça-feira o presidente do clube alentejano.
Em declarações à Agência Lusa, o presidente do Lusitano de Évora, Manuel Porta, adiantou que a decisão de suspender o futebol sénior deve-se à "grave crise financeira" e ao facto do clube estar impedido de inscrever a equipa em provas oficiais, devido a dívidas a antigos jogadores.
"O Lusitano tem dívidas superiores a 800 mil euros e não há receitas que suportem os encargos do futebol sénior e da formação e que nos permitam pagar algumas dívidas", justificou o dirigente, garantindo, contudo, que o futebol de formação "vai continuar".
A equipa sénior do Lusitano de Évora, que deveria competir na Divisão de Honra da Associação de Futebol de Évora (AFE), "está suspensa, mas não terminou definitivamente", assegurou, explicando que, quando houver condições financeiras, o clube "volta a ter futebol sénior".
O presidente do histórico clube alentejano considerou que os problemas financeiros do Lusitano de Évora surgiram na sequência da construção do novo complexo desportivo da Silveirinha, onde a selecção portuguesa de futebol estagiou antes de participar no Mundial da Alemanha, em 2006.

"É inquestionável que todo este problema de natureza financeira tem a ver com o ruinoso e devastador negócio imobiliário em que as anteriores direções colocaram o Lusitano, porque, hoje em dia, o clube não tem património e não tem dinheiro, sobram-lhe as imensas dívidas", lamentou.
Manuel Porta afirmou ainda que o futuro do Lusitano de Évora "é uma incógnita", mas disse estar a trabalhar para tornar o clube viável.